"Quando plantei a primeira árvore, senti minha conexão com a mãe Terra".
Os elementais nutrem em espírito e sabedoria, tudo o que existe na natureza. Eles são o espírito dos elementos terra, água, ar, fogo e éter. Prontos a nos servir, aguardam o homem assumir o seu verdadeiro destino, que é ser rei da natureza. Quando comungamos com a natureza interna e externa, realizamos nossa deidade e somos um. Um dia, compreenderemos que humanidade, significa uma unidade, e então, seremos livres, ditosos, felizes e viveremos em paz.
Marcos
O que a natureza tem a nos dizer e a nos ensinar
Texto de Carlos Solano
“A mensagem das árvores é para que os seres humanos descubram a totalidade e o amor que estão dentro deles e ajam de acordo com isso.” A frase é de Dorothy Maclean, que esteve no Brasil, em setembro, para lançar o livro O Chamado das Árvores (ed. Irdin). A história de Dorothy como parceira da natureza tem vários capítulos. Ela foi co-fundadora, em 1962, de Findhorn, uma ecovila (ou comunidade ecológica) pioneira, no norte da Escócia. Ali, lançou as bases de um trabalho, integrando humanidade e natureza, que alcançou o coração de pessoas do mundo inteiro interessadas em garantir o desenvolvimento sustentável.
O conteúdo do livro lançado aqui é a coroação desse trabalho e apresenta as árvores sobre uma perspectiva incomum. Dorothy é uma ambientalista e também é uma sensitiva. Há mais de 40 anos faz exercícios diários de meditação em busca de respostas para o propósito da vida. Nesse caminho, sua conexão com a natureza se tornou cada vez mais forte. Até um dia em que descobriu sua missão na Terra e atribuiu essa intuição ao contato com as árvores. Começou a ir para perto delas com seu caderno e anotar mensagens que recebia durante suas meditações. O livro é um compêndio desses delicados momentos e sugere como enfrentar o período desafiador em que vivemos.
“Nossas escolhas individuais afetam o planeta inteiro”, ensina Dorothy. “Como fazer com que elas se apóiem em uma visão cooperativa?” Como resposta, a autora ouviu uma mensagem, como se as árvores falassem: “Torne-se o que você na verdade é: um ser criativo e amoroso. Use esse critério em todos os atos, escolha amar o que você faz, amar o que você é, amar os seus semelhantes. Realmente tente fazê-lo, encare o que você não gosta em si mesmo e ame isso. É simples, mas não fácil. Entretanto, pode-se superar esse obstáculo com o ato de se encostar em uma árvore e sentir a paciência e a constância que ela é capaz de transmitir, restaurando essas qualidades em nós”.
“Não é suficiente reflorestar a Terra porque as árvores novas não são capazes de realizar a tarefa de transmutar as energias nocivas que circulam pelo mundo”, frisa Dorothy. Segundo ela, as árvores antigas clamam: “Vocês precisam de nós para o equilíbrio, a paz e a estabilidade. Se houver escassez de árvores grandes, a paz e a estabilidade da humanidade serão afetadas porque somos Um”.
Outra mensagem que recebeu em uma meditação na natureza foi que as árvores trazem a beleza do infinito ao planeta. Incorporam força, estabilidade e perenidade. Em seus relatos, a autora descreve a seguinte frase das árvores: “Se a humanidade quiser ter força física, o que é necessário para funcionar nessa Terra, é preciso que as árvores permaneçam em grande quantidade. Isso é fundamental não apenas para a respiração do planeta, mas para a saúde da humanidade, que poderá perder a si mesma, a menos que permaneçamos”.
“Quando as pessoas plantam, sua vida se enriquece além de qualquer expectativa porque comunidades inteiras de árvores irradiam gratidão e retribuem o amor que lhes é dedicado”, continua esta verdadeira adoradora da natureza.
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France e Marcos