quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Centésimo Macaco

Vemos tantas pessoas falando em salvar o planeta, salvar as baleias, salvar o tatú, salvar os caracóis, salvar as tartarugas, salvar ... salvar .... salvar .... e continuamos em nossa arrogância, em nossa petulância, em nossa soberba, em nossa ignorância. Enchemos o peito para dizer que somos "istas", que seguimos os "ismos".
Quem pode dizer em sã consciência, quem somos, de onde viemos, para onde iremos ? Bem poucos .....
Bem, aqui tem uma verdade, ensinada por seres conscientes.
Você quer fazer algo de verdade, participar conscientemente das transformações ao seu redor, vibrar a mais pura luz ? Leiam, e se você foi "tocado" pela luz que vibra no âmago de seu ser, significa que você está se candidatando a ser o 100º Macaco.
Recomendo o documentário Quem somos nós!
Marcos
O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia.
Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.
Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos.
Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente.
No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.
Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.
Então aconteceu!

sábado, 23 de abril de 2011

Mensagem de Andrômeda

É com muito prazer que compartilhamos esta mensagem de Morenae, um ser humano do planeta Zenetaen, da Constelação de Andrômeda. Este ser, junto com outro ser do mesmo lugar, chamado Vissaeus, contatou um americano chamado Alex Collier, na década de 1980. São mais de 30 anos de contato, veja bem, contato (de livre e espontânea vontade), e não abdução (contra a vontade).
Nestes contatos, os Andromedanos falam da história da Terra, e da preocupação das consequências de nossas escolhas. Vivemos o momento da transição planetária e nossa tarefa é nos reconhecermos como deuses e agir como tais.
Recomendo os vídeos disponibilizados no youtube. Se você é um buscador da verdade que liberta, eis aí um dos caminhos !!!
Marcos
"Estamos num ponto crucial onde conhecer e aprender não é suficiente. Temos que agir! Olhe o seu interior e se dê conta de quem és e usa esse poder para transformar sua realidade e criar condições melhores para ti e para todos os que o rodeiam.Quem disse que os seres humanos tem limites ? Os limites são para aqueles que não sabem que em sua essência existe o infinito." Ildjrain Antar Shikan
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“O culto ao Ser (conceito de Deus) é silencioso e solitário, livre de toda auto-busca. O silêncio é uma necessidade, posto que toda palavra é débil e imperfeita. Portanto, como seus antepassados e os nossos, seus espíritos e consciências ascenderiam fora do tempo e do espaço até o Ser, em um culto sem palavras (sentimento). Não olhe por sobre os ombros daqueles que são simples e pobres. A meta do caminho de um, apesar da vida ou das suas formas, não é o acúmulo de riquezas ou gozo (material) do luxo. Se trata de descobrir sua verdadeira identidade, aquela que está “a parte” do Ser, é essa parte de você que decide deixar a comodidade e segurança da eternidade, para entrar no conceito do tempo. Converter-se em um verdadeiro ser humano é a prática e o abraço constante no seu ser essencial. E, desde esse lugar da eternidade, seus pensamentos, ações e emoções deveriam emanar até o mundo.Há uma grande necessidade de que os homens de seu mundo, se voltem intuitivos e focados no desenvolvimento da alma. Os homens devem cultivar o amor incondicional em todos os níveis. Os homens de seu mundo são demasiado agressivos e estão cheios de solidão auto-imposta. Por favor recordem que toda a energia se move em um círculo, e tudo retorna: o amor, o ódio e a desesperança. Por favor, nós também pedimos que reconheçam o fato de que o amor que vocês reprimem, é a dor que vocês carregam. Assim que, permita que o amor abrigue sua voz, permita que o amor seja a maravilha para os ouvidos de seus filhos. Permita que a imaginação faça um mundo de responsabilidade incondicional. Isso também mudará a ordem do velho mundo. Permita que suas emoções dêem vida ao “herói” que luta dentro de todos vocês pela liberdade de atuar, ser, presenciar e perdoar. A responsabilidade de transformar o ser humano é grande, mas também é natural. É uma oração em movimento. É sua evolução e livre arbítrio em ação. É o fluxo da vida em todas as coisas. Então, ame a Terra e creia em uma nova vida, posto que para os filhos de sempre há um novo começo. A maioria de vocês ainda tem que redescobrir um mundo que 'já está descoberto'."
Morenae

Um Novo Dia


Meus queridos,

Depois de um longo tempo, estou de volta com o assunto, no qual tenho me dedicado em estudar em sua profundidade: a Transição Planetária.
Muito me indigna, ver como os governos e as religiões tratam o assunto, embora saiba que, estamos em plena vivência das grandes transformações tão necessárias para o nosso salto de consciência, para dimensões mais elevadas. Isso não é uma questão de crenças, como muitos que me lêem, possam supor ou imaginar. Tenho a vivência destes fatores, como muitos que estão na busca da verdade, e creiam, já não acredito ha muito tempo nos sistemas de crença, que teimam em vigorar em nosso lindo planeta, tão maltratado por espíritos encarnados ou desencarnados, que queiram ou não, serão banidos em definitivo para outros sistemas.
Hoje, o livre arbítrio está completamente aviltado por seres que manipulam o sistema a seu bel prazer e que se esqueceram que a Ordem está sendo estabelecida por seres de enorme grandeza, sob a hoste do Cristo.
Muitos não terão mais a desculpa do desmando, por julgarem que estão sendo manipulados após a transição. Devemos nos escolher, pois o chamado soa desde a década de 1960.
Por isso transcrevo aqui, parte de um livro espírita, de um autor fantástico, na qual respeito muito.
Tirem suas próprias conclusões, pois como já disse, não acredito em nada, pois o sistema de crenças é altamente manipulador. Em vez de acreditar, EU SEI, pois quando escutamos Nosso Pai Interno, Nosso Cristo que está no coração, a vida que o sistema tenta nos impor, se torna abominável.
Eu prefiro viver, em vez de sobreviver, como a humanidade tão falida de hoje faz.
Fora do amor, não há vida; fora do amor, nada existe; fora do amor, somos apenas um joguete das forças involutivas.
Paz e Luz

Marcos


“Dizem que ele veio como fora previsto por videntes e profetas. No início, foi apenas uma possibilidade, prevista nas equações matemáticas, nos cálculos de visionários ou escondida em certas pranchetas de estudiosos e astrônomos. Mas ele veio, e com ele um rastro de destruição e de dor, de transformação e recomeço.
O frio do espaço o gerou; a matéria cósmica foi o útero que o concebeu. Poeira e gás, rochas e gelo constituíram a matéria-prima com a qual ele fora concebido. Vinha o astro errante em direção a um local talvez esquecido, num recanto qualquer da Via Láctea. Era o símbolo do terror.
Aproximou-se da órbita de Plutão e desde então foi esperado e identificado por uma elite dos habitantes da Terra. Eram cientistas, embora tentassem esconder do povo a presença do intruso.
Silenciosamente, ele passou por Netuno, influenciando sua órbita – nenhum planeta dos sistema solar ficou incólume. Onde passava, deixava atrás de si um rastro luminoso de poeira e gelo, com o reflexo do Sol longínquo. Sua cauda de centenas ou milhares de quilômetros, marcava a rota pela qual passara anteriormente. Alguns o chamavam de Marduck, outros o apelidaram de intruso, e outros ainda diziam um nome estranho, cômico, diabólico, beirando o mau gosto: PLANETA CHUPÃO.
Não importa o nome, não interessam mais seus efeitos profetizados e longamente esperados. O mundo não é mais o mesmo desde que ele passou.
Antes da passagem do cometa, comentam os historiadores, a humanidade só vivia em guerra. Isso é difícil de acreditar, e mesmo nossos pais não compreendem como, naquele tempo, os homens não se amavam. Eles se comportavam de modo pior do que as feras das fábulas e lendas infantis, destruindo os da sua própria espécie. Com a aproximação do cometa, o astro intruso, só restava uma alternativa: unirem-se num governo mundial.
Passaram-se os anos, o clima do mundo se estabilizou, novas terras surgiram, e pôde-se respirar muito melhor. Não existe mais terrorismo, e as crianças agora são adotadas e amparadas por todo casal que desejar – nenhuma fica mais ao abandono.
As antigas religiões viram-se abaladas em seus fundamentos de um dia para o outro. Hoje falam a mesma linguagem, pois, desde a passagem do astro errante, outros irmãos do espaço têm-se mostrado com insistência a nós, os humanos da Terra. Os governos não têm mais como esconder certos fatos da população. Muitas convicções foram abaladas para sempre, e não existe mais lugar para materialistas.
Aproximou-se lentamente, causando pane nos sistemas de comunicação do mundo. Satélites que estavam em órbita no planeta foram seriamente afetados pela simples influência do magnetismo desse cometa. Ou seria um asteroide ? Agora não importa mais. Sei apenas que ele veio, e com ele o fim de um sistema de crenças, de um mundo velho que já não existe mais.
Quando cruzou o espaço próximo à Terra, a velha Terra, tudo se transformou. Muitos dos poderosos se esconderam em cavernas e construções previamente preparadas para um cataclismo ou algum evento que exigisse medidas de urgência. Nada adiantou. Naqueles dias, a humanidade apavorada perdeu certos limites impostos, quer socialmente, quer pela natureza, e os homens investiram uns contra os outros. Era o desespero total.
Junto com o intruso vieram alguns asteroides roubados do grande cinturão entre Marte e Júpiter. Eles causaram grandes estragos. Roma recebeu a visita de um desses asteroides, que caiu exatamente na sede da antiga Santa Sé, no Vaticano. Em apenas um dia, todo o patrimônio da Igreja foi devastado. Nova Iorque, Tóquio, Londres – as maiores metrópoles mundiais de então -, bem como certas cidades litorâneas do continente chamado América do Sul foram varridas durante a passagem do cometa.
É que a posição do planeta foi alterada, e seu eixo imaginário, que até então era inclinado, verticalizou-se devido à influência do astro intruso. Desde então, as geleiras dos polos derreteram, e as àguas inundaram inúmeras cidades. Foi o caos em toda parte. Mas, se por um lado foi uma situação difícil de administrar pelos humanos daquela época, por outro foi a salvação da humanidade.”

Livro: Crepúsculo dos Deuses
Médium: Robson Pinheiro
Espírito: Ângelo Inácio

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Mensagem da Monja Coen sobre o Japão de agora

Olá, Amigos
Quanto tempo, hein! Estamos de volta depois de um tempo em que finalizamos o plantio do pomar e a implantação de nossa horta. Neste período, temos estudado muito, feito novas descobertas, e também adotamos uma linda cachorrinha. Coloco abaixo uma mensagem da Monja Coen, esta monja que admiro muito pela sua serenidade e por seu exemplo e trabalho no Zen Budismo.
Um grande abraço a todos!!



"Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras. A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima. A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas. Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelas minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito, pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que "somos um só povo e um só país".
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gasshô)
Monja Coen"
Fonte: http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-da-monja-coen/488-mensagem-da-monja-coen-sobre-o-japao-de-agora